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Jovens + Conscientes

Posted by Odir Macêdo Neto on 23:42 in ,
Belém, 15 de agosto de 2009.

Olá, leitores, fãs, amigos, curiosos e bisbilhoteiros!

Essa semana foi mais uma semana agitada: as aulas no cursinho foram retomadas, após uma semana extra sem aulas (obedecendo à medida do Ministério da Saúde, as aulas foram suspensas por mais uma semana, para que os alunos pudessem proliferar o vírus H1N1 em outros locais, tipo shoppings e cinemas), os estudos deram aquela esquentada, uma parcela da minha família passou uma pequeníssima temporada ao meu lado, houve o reencontro com os amigos pós-férias, et caetera e et caetera...

Fora isso nenhuma outra novidade, ou texto novo, ou coisa parecida. Ainda ando trabalhando num mega-post, mas sem previsão para postar. Vamos com calma que calmamente as coisas vão surgindo. Enquanto isso aproveitei a reportagem exibida hoje, sábado, dia 15 de agosto de 2009, pelo Jornal Hoje, da Rede Globo, para fazer alguns comentários acerca do assunto; nada muito profundo, talvez uma análise e algumas afirmações. Em resumo, o post de hoje é basicamente um Ctrl+C - Ctrl+V, mas daqueles que vale a pena ler! Vamos lá:

Os jovens estão mais conservadores e preocupados com o futuro.
É o que mostra uma pesquisa feita com jovens pela Universidade Federal de Pernambuco.
Eles são contra a legalização das drogas. "Você tem que ver o melhor para a sociedade e o melhor não é a legalização", afirma a universitária Catalina Carvalho. Sonham com a estabilidade no mercado de trabalho. "Por isso que tanta gente está indo para o lado do concurso. Para ver se consegue viver bem", diz a estudante Tatiane Mendes. E acham que a lei seca deve mesmo impor limites ao uso do álcool. "A pessoa que consome bebidas alcoólicas dirige e expõem a vida dos outros e a própria em risco. Eu acho que está correto", afirma o universitário Tiago Sales.

Nada de rebeldia, nem de inconformismo. O comportamento dos jovens está mudando. Eles estão mais conscientes e preocupados, não só com o futuro, mas com as questões do dia a dia.

Pelo menos é o que mostra uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Pernambuco. Um estudo que traçou o novo perfil dos estudantes universitários no estado.

A pesquisa ouviu 600 estudantes na faixa de 22 anos de universidades públicas e particulares de Recife. O resultado surpreendeu, contrariou alguns conceitos e revelou que os jovens estão muito mais conservadores do que se imaginava.

81% dos entrevistados discordam da liberação da maconha, 76% são contra o aborto, a não ser em casos de estupro e risco à saúde, e 68% dos jovens ouvidos na pesquisa acham que não há melhor programa de lazer do que a prática de esportes e a ida à praia, teatros e cinemas.

"O comportamento hoje é outro. É um comportamento de aceitação das leis e a gente vê questões como a religião influenciando muito na vida dos jovens", explica o coordenador da pesquisa, Pierre Lucena.


Para os especialistas, o acesso ao conhecimento e à educação faz com que os jovens desenvolvam senso crítico e responsabilidade e nesse caso, o conservadorismo pode ter efeitos positivos.

"Nós temos jovens com perspectivas de vida e esses jovens podem ser a grande esperança do nosso país", diz a psicóloga Irinéia Catarino.

por Karla Almeida, Recife-PE.

O assunto pode ser visto como polêmico, ou coisa parecida, mas se vista dessa forma é puro alarde na imprensa. Eu tenho meu ponto de vista, bem favorável a pesquisa da Universidade. O número de jovens mais caretas tem aumentado. Digamos que eu faça parte desse grupo de jovens mais conservadores. Digamos que eu seja até demais conservador em certos aspectos. Mas não com o intuito de agradar mamãe e papai, até porque eu conheço gente que se agisse conservadoramente traria problemas pra dentro de casa, mas sim com o objetivo de adquirir uma maior qualidade de vida para si mesmo e produzir um futuro mais consciente e responsável para esse nosso tão jovem Brasil.

Acredito que o respeito as leis, que a obediência às normas e que a consciência na tomada de decisões e no agir consigo e com os outros é uma das fórmulas para se ser um cidadão. E ser um cidadão, agir fielmente como um bom cidadão é uma das peças-chave para mudar a realidade do nosso país. Parece até discurso de líder estudantil, mas "tô" falando sério.

Porém, discordo com algumas posições, ou melhor, algumas colocações da repórter responsável pela matéria. Ela diz n
o segundo parágrafo: "Nada de rebeldia, nem de inconformismo." Que não haja mais tanta rebeldia como nos anos 60, até meados dos 90, por exemplo, eu até concordo. Mas usar o termo inconformismo já é um pouco pesado. Se o jovem o qual ela está se dirigindo é assim, eu não o sou. Na verdade, acho que não era bem essa a intenção da jornalista. Acredito que a sua intenção era dizer que o jovem mais conservador não procura relutar contra leis que, por exemplo, proíbem o cigarro em estabelecimentos públicos de São Paulo - um salve ao José Serra! -, ou em prol da liberação da maconha no país. Eu espero, e espero muito, que essa tenha sido a sua intenção. Mas, se não foi, se o que ela queria dizer era que o jovem de hoje é menos questionador, menos inconformado com as injustiças e, perdão pela expressão, palhaçadas que ocorrem pelos mil cantos do país, então eu devo me sentir acuado.

De fato, eu noto que no geral o jovem brasileiro é acomodado, digamos que preguiçoso, parado, em relação a fazer alguma coisa pela melhoria do país. Não há mais tantos movimentos, não há mais tantas discussões, nem debates, nem formulação de ideias que almejem solucionar os problemas que assolam a nossa sociedade. Devo dizer que há uma falta de preocupação preocupante! Nesse time de jovens desprovidos de pensamento racional, parados e conformados com o presente e quiçá futuro do Brasil - no meu caso, especialmente do norte do Brasil, do Pará, do Amapá, por exemplo -, eu não me incluo. E digo mais, jovens assim não são saudáveis à nação.

Sejamos conservadores, sim. Eu primo pela minha qualidade de vida, pelo meu futuro, pela minha saúde mental e física, pela família, pelos princípios, e princípios cristãos (diga-se de passagem), pela educação, pelo estímulo ao saber, pelo trabalho, pela consciência e responsabilidade. Primo pela cidadania. Mas me recuso a ficar de braços cruzados, vendo as "palhaçadas" que infectam nosso país e nosso mundo.

Abraços a todos, agradeço (a mim mesmo talvez) pelo espaço que tenho nesse blog para expressar a minha opinião sobre um monte de coisas. Sobre um monte de tempos.

E falando em tempos, até outro!

1 Comments


um abraço molhado?! AUHAUHAUhahUA

POUTZ! XD
sim, seu velho. esse foi um post auto comemorativo, foi?
;D

super parabens *-* . e eu sei que nao aguentas mas escutar isso de mim.