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Cloverfield & Cadáveres

Posted by Odir Macêdo Neto on 23:32 in ,
Belém, 8 de fevereiro de 2008.

Hoje, por incrível que pareça, após dois dias seguidos postando, o que é incrível mesmo, porque isso nunca me aconteceu, e olha que já tive umas dezenas de blogs, eu não tenho exatamente um tema sobre o qual comentar, falar, discutir..., enfim. Detalhe: esse é o terceiro dia seguido. Mas ainda assim... não tenho muita coisa.

Mas sempre cuidado! É quase certo que em todas as vezes que eu começo um post sem ter um assunto exato em mente eu vá escrever muito, sobre muita coisa. Resumindo, um looongo post. Mas, vamos lá...

Ontem, vagando pelos corredores dessa nossa querida internet, a qual me fez pensar e filosofar e descobrir que a sigla www não significa world wide web, e sim what a wonderful world, afinal..., que mundo maravilhoso é esse a internet, não é? Apesar dos pesares... Mas voltando... Estava eu, ontem, bem depois de ter postado aqui, quando me deparei com algumas notícias bem interessantes e outras bem fúteis, por sinal, nessa minha caminhada.

Uma delas foi a estréia do filme Cloverfield - Monstro aqui no Brasil. Um, desculpe-me a expressão, puta do filme eletrizante. Eu, com minha mania e adoração por filmes que contém ação, destruição, correria, resultados apocalípticos e muita, muita adrenalina, não pude deixar de admirar umas cinco vezes o trailer do filme e ler as tantas críticas e notícias sobre ele.

Para provar esse meu gosto por esse estilo de filme, cá estão aqueles que são considerados os meus favoritos: O Dia Depois de Amanhã, Armagedon, Volcano, O Inferno de Dante, Twister, Impacto Profundo e, por que não dizer, Titanic. É, isso mesmo... Titanic. Todos esses são filmes com muitos efeitos especiais, bem produzidos e com suas catástrofes. Mas quero também colocar que essa é uma realidade que só desejo ver nos cinemas, nunca em nossas vidas! Porque o que me empolga é o trabalho desenvolvido pelos diretores, produtores e outros "ores" da vida hollywoodiana.

Voltando, mas uma vez, voltando... O filme, que estreou nessa sexta, já arrecadou mais de 40 milhões de doláres nas bilheterias americanas, sendo que a produção do mesmo custou algo como 20 milhões (é que os valores exatos não me vêm a cabeça). Trata-se de uma espécie de invasão na cidade de Manhattan, NY - isso mesmo, nossa amada e sempre avacalhada New York City -, por uma espécie de monstro monstruoso, com prováveis dimensões gigantescas. Prováveis porque não se sabe, ou pelo menos eu não sei, já que ainda não vi o filme, o formato, tamanho, aparência desse monstruoso monstro, que só é revelado no cinema, pois nem no trailer do filme desvendaremos tal mistério.

Porém, eu, como jovem ser humano, sedento de informação, ávido por desvendar os mistérios que cercam o nosso planeta, pesquisei um pouco mais e descobri, hoje, no site Cineclick (www.cineclick.com.br), uma imagem que, creio eu, foi colocada lá propositalmente para despertar esse sentimento de procura e de investigação... Tenho sido bem exagerado e dramático nesse parágrafo, mas acredito que aquele que ver essa imagem vai ficar vidrado e empolgado como eu fiquei. Vejam só:

E não ignoremos a legenda, meu povo! O link do site não revela nada sobre essa imagem, também creio eu que para provocar uma dúvida e algo que pode ser (e deve!) lido nas entrelinhas. Bem no centro podemos analisar a face de um monstro. E outro detalhe é o relacionado ao local de onde essa imagem foi captada. Vejam só:
Bem, a dúvida que muitos estão sentindo já era esperada por mim. Porém, se você "sakô" de primeira aquilo que eu estou querendo transmitir... Meus parabéns! Mas voltando aos que não entenderam... A imagem do monstro, "raptada" do site Cineclick, não apareceu porque alguém na comitiva de imprensa do filme resolveu anunciá-la para matar a curiosidade dos tantos curiosos. Na verdade, não sei quem teve essa brilhante idéia ou recebeu essa brilhante dica de pegar o lado esquerdo do pôster do filme e colocar um efeito de reflexão sobre ela... Mas, foi exatamente isso que aconteceu.

Na parte esquerda inferior, muito, mas muito distante e pouco visível, vemos um lado do rosto do nosso suposto monstro. Quando ela sendo refletida, provavelmente por algum efeito do tipo "espelho" ou simplesmente invertendo-a horizontalmente e juntando-a com a original, o mistério é revelado! Não quero afirmar aqui que essa é a face do monstro. Mas como se trata de um site de respeito como o Cineclick e as evidências são bem sugestivas, impossível não acreditar. Porém, só vendo pra crer! Espero ainda nessa semana poder assisti-lo e confirmar tais suspeitas para vós...

Esse foi o grande destaque do dia pra mim. Agora, mencionei alguma coisa relacionado a futilidade... Pois é... O fútil ao qual me retrato é o da seguinte brincadeira que encontrei, também em uma dessas minhas viagens pela internet numa dessas madrugadas que nos são reservadas, já que não temos perspectiva de nada importante no dia seguinte - ainda estamos sem aula, ou, como gostam de dizer, enforcamos!

CadaverForSale.com
CadaverForSale.com - How much is your cadaver worth?

Bem tosco, não!? Como eu gosto de dizer...: "coisas de internet". Nesse site, podemos saber o valor do nosso cadáver! Não..., você não leu errado! Do nosso cadáver! Ou nosso corpo, como quiser... O valor do meu tá aí, ó! Mas, na verdade, tudo não passa de uma brincadeira: você acessa o link e nele você responde a uma série de perguntas do tipo idade, altura, se bebe, se fuma, o que geralmente come..., enfim, tudo isso para no final, após uma meticulosa soma feita, bem depois de uma minunciosa averiguação de cientistas renomados (o bom dessas brincadeiras é que você acaba entrando na onda delas), saber o valor do seu corpo. O único problema é que o site é todo em inglês, ou seja, quem não sabe...: ou se esforça para se lembrar das aulas de inglês no colégio e aplicá-las, talvez pela primeira vez na vida, ou pede ajuda ao nosso tão adorado dicionário ou não tão confiável tradutor e desvenda o significado de cada pergunta. É um daqueles... esforços necessários. Porque negar que isso é uma brincadeira útil - você não leu errado, eu coloquei útil mesmo -, isso ninguém nega!

Bem, no momento, é isso. Até outro tempo com mais coisas interessantes e/ou fúteis. "Vamo vê, né!?"

Em homenagem à Luna (boa sorte com o due ponti),
Buona Notte!

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"O preconceito humano é detestável" disse a UFPA...

Posted by Odir Macêdo Neto on 19:36 in ,
Belém, 7 de fevereiro de 2008.

O ser humano nasce, cresce, envelhece e morre. Essa é a tradicional estrada em que caminha o homem. Porém, no meio dessa "caminhada", parecem ter esquecido que nas entrelinhas existe o "aprender". E como na maioria das escalas, quando um item se faz ausente, toda ela se faz arruinada, e, como conseqüência, qualquer outra ação que se tente executar se torna impossível. O preconceito é fruto de uma dessas tentativas: a de tentar aprender a conviver.

Ele está presente em todas as situações possíveis e em todas as almas permissíveis, às vezes inconscientemente. É muito comum e fácil encontrar olhares repudiosos para quem se veste no meio de tantos cavalheiros e damas; para quem possui uma cor diferente, opinião diferente, ideologia a ser seguida diferente. O ser humano tem medo do diferente. Mas não do diferente relacionado ao novo, ao exótico, e sim do relacionado ao avesso, ao não igual.

Muitos são os que sofrem em ter que viver e, por que não dizer, aceitar a viver em meio a essas condições. Muitos também são os que, talvez de tanto sofrerem, optam por viver ao lado dos que os repudiam e passam a viver como eles. Custe o que custar. Esse é só mais um exemplo que prova o quanto que o preconceito está impregnado no mais humilde coração.

Há quem diga que, como se ama o amor e se odeia o ódio, o ser humano deveria ter preconceito do preconceito e ser preconceituoso com o preconceituoso. Mas não é essa a saída. Apesar dele ser detestável e as pessoas que o "praticam" também, não é sendo detestável que se vai chegar a uma solução. É detestando os próprios atos ruins, por menores que eles sejam, e mudando a própria natureza. Estúpido é aquele que diz ser imutável, pois ela é e pode mudar, sim!

Porque uma escala quando com todos os seus itens presentes se torna próspera.

Odir Macêdo Neto.