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"Quem disse que pra se estar presente, tem que se estar perto?" - clichê

Posted by Odir Macêdo Neto on 23:22 in
Belém, 6 de maio de 2008.

Um clichê básico pra título de post. Estava hoje lendo algumas coisas por esse tão vasto mundo da internet, quando encontrei um antigo depoimento que mandei à uma amiga distante. O depoimento tratava da distância e da saudade que um sentia do outro, lembrava com sutileza alguns momentos bons dessa amizade e reforçava que os dois estariam sempre dispostos a repetir a dose, por muitas e muitas vezes.

Fiquei encantado, e por que não dizer, dislumbrado, com as palavras que escrevi naquele dia. Devia estar inspirado [parágrafo com modéstia zero]. Por isso, resolvi usar a mágica do Ctrl+C & Ctrl+V e publicar o depoimento para todos os que interessados estiverem. Para quem sabe, ler e refletir. Ler e gostar. Ler e usar mais mágica. Afinal, o que um vive no ocidente, o do oriente pode também ter vivido...

te amo muito
sei lá
a gente tá loooonge
tão loooonge
mas loooonge mesmo
tá bom, tá bom... também não é assim
se um tivesse disposição, era só atravessar o rio e pronto, não é?
"hehehe"
mas não é bem assim
mas cê tá perto de mim
apesar de longe
cê tá bem aqui
apesar de tu estares lá, aí, não é?
mas cê tá perto
tá perto porque eu lembro de ti quando eu tô me sentindo soziiinho
eu lembro de ti quando eu lembro daquilo que eu mais gosto nos amigos
a presença
e presença cê marcou em mim
sentaaaado... na grama, no chão, no banco, na cadeira...eu vejo a gente... conversando
e cê me contando as tuas coisas
e eu contando as minhas
e um ouvindo e o outro falando
e fluia numa perfeita sincronia
era bom
nossa, como é bom!
sinto saudades disso
e de umas presepadas nossas!
lembra...?
bem, eu não tô lembrando de muitas
por isso... é pra isso que eu tô querendo muito sentar de novo contigo
no chão, na grama, sei lá...
só pra tu vires me lembrar das nossas coisas que só a gente sabe, sabe?
lembra eu!
saudades!
beijo.

Abraços a todos e... Até outro tempo!

P.S.: Fiz algumas alterações. É incrível como o assassinato tem sido tão freqüente nos dias d'hoje.