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Arte contra Arte

Posted by Odir Macêdo Neto on 20:40 in ,
Belém, 25 de agosto de 2008.

Uma dona de casa acorda às 5:30 da manhã, e ao pegar o ônibus que a levará à feira do outro lado da cidade se depara com ela. Um professor vai para a estação de metrô para seguir o seu árduo dia de trabalho e lá está ela. Um grupo de amigos vai para um show de uma banda internacional e passa por ela... Ela, a catraca. As catracas da vida estão por todo lugar; ainda mais as invisíveis. Mas seriam elas formas de domínio, de exclusão social, ou simples instrumentos do cotidiano?

O grupo "Contra Filé" despertou tal questionamento, colocando no largo Arouche uma catraca enferrujada, com a intenção de despertar a população para a presença das catracas invisíveis e a influência que elas têm na vida do ser humano. Afinal, nas catracas, é detectável o certo "quê" de método de exclusão social no soar do seu giro, em suas infinitas formas de expressão: o vestibular, processo seletivo que coloca na faculdade aqueles com maior capacidade intelectual; as grades que cercam um clube particular, sob a supervisão de guardas e fiscais; os camarotes e seus freqüentadores com suas pulseiras multicolores; etc.

Seja em locais de lazer, na oferta de oportunidades, no acesso a transportes, empregos, serviços e, até, sensações, as catracas fazem-se presentes - sem contar as vezes em que estes são as próprias catracas. Todos formas de esbanjar o poder e o dinheiro, a cor e a etnia; formas de preconceito. Mas o que é importante ressaltar é o ponto de muitas vezes os mesmos veículos de informação - ou despertadores, no caso -, que têm como missão mostrar aquilo que se esconde por detrás do mais simples objeto, cometerem a gafe de serem o próprio objeto.

A campanha do grupo "Contra Filé", baseada no dadaísmo, talvez tenha provocado a ação de pensar em alguns, mas talvez tenha sido uma própria maneira de excluir aqueles que, sem informação, não compreenderam a mensagem. No final, a catraca, seus idealizadores e o seu objetivo foram, nada mais do que... uma catraca.

Odir Macêdo Neto.

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"Esse vento de liberdade batendo no meu rosto"

Posted by Odir Macêdo Neto on 23:06 in
Belém, 16 de julho de 2008.

Sinto que já era hora de voltar. Sinto que já estava enrolando muito sem escrever, como em outras ocasiões... E sinto que já não tenho mais justificativas para a minha ausência. Pois eis que aqui estou.

Sinceramente, as idéias não me são abundantes e nem me é cercado de inspiração a cabeça. Portanto, não fiquem esperando um longo post, e mesmo que pequeno, um bem carregado de emoção, ou reflexão, ou opinião, ou seja lá o que for de valioso em vossa concepção sobre me texto. Tanto é, que vou colocar a publicação de outrem nesse post: uma música, que muito me parece adequado ao momento em que passo em minha vida.

Estou em época de vestibular e muitas e muitas vezes me pego ocupado, estudando, atarefado, cansado. E cada momento de descanso me é extremamente valioso; os mais simples momentos de diversão, com os amigos, com a família, sozinho, são únicos e maravilhosos e incrivelmente prazerosos. Talvez isso esteja me acontecendo pelo fato de estar, - quem sabe?... - finalmente, dando valor a essas coisas pequeninas. A distância da família, dos amigos, a cabeça cheia, preocupada, a sensação de carência, às vezes de solidão, infelizmente e/ou - felizmente - felizmente causam isso.

Deixando, portanto, a tagarelice de lado... A letra da música que vou colocar trata da sensação de liberdade, da procura pelo prazer e pela descoberta do mesmo em momentos de diversão com os amigos, com nós mesmos e/ou até mesmo com o vento que entra no carro quando estamos em altas velocidades numa estrada que não sabemos para onde nos levará. A música se chama Giggling For No Reason, do novo CD da Alanis Morissette, Flavors Of Entanglement. Pareceu-me adequada e, portanto, será o núcleo do post de hoje.

Finalizando, dessa vez, de fato, com o blá-blá-blá, vamos ao que interessa. A tradução de Giggling For No Reason, de Alanis Morissette: Rindo À Toa Novamente.

~

RINDO À TOA NOVAMENTE

Estou dirigindo meu carro pela Estrada 1
Saí de Los Angeles sem contar pra ninguém
Algumas pessoas precisavam de algo de mim
Porém, tenho certeza que eles ficarão bem sozinhos

Oh, esse estado de êxtase
Nada, a não ser o que a estrada poderia me dar
Esse vento de liberdade batendo no meu rosto
E eu estou rindo à toa de novo

Estou dançando com meus amigos com o mais puro prazer
Embarcamos em aventuras das mais divertidas possíveis
Posso ver que os ossos do meu corpo estão sorrindo
Posso até ver a inibição sumindo

Oh, esse estado de êxtase
Nada, a não ser o que a estrada poderia me dar
Esse vento de liberdade batendo no meu rosto
E eu estou rindo à toa de novo

Estou saltitando de felicidade
Triunfando de prazer
Estou em casa, nessa comemoração
Estou sorrindo a toa

Estou sentada vendo o sol poente da Califórnia
Ficamos bem quietos para ver os seus preciosos últimos minutos
Posso sentir o sal do mar na minha pele
E ainda sim ouvimos os ecos do abandono

Oh, esse estado de êxtase
Nada, a não ser o que a estrada poderia me dar
Esse vento de liberdade batendo no meu rosto
E eu estou rindo à toa de novo

~

Vejo-os em outro tempo. Estou indo pra Macapá, começar a curtir minhas férias. Espero ter bastante coisa pra contar.

Abraços!

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"These are not times for the weak of heart..."*

Posted by Odir Macêdo Neto on 21:41 in ,
Belém, 1 de julho de 2008.

~

Sadness - por Odir Macêdo Neto

A tristeza se instaurou
Os olhos murcharam
Os lábios secaram
O sangue sumiu
As juntas doeram
O estômago revirou
E os poros liberaram todo o suor existente no armazém sudoríparo
As lágrimas encontraram um jeito de se fazerem visíveis

A tristeza se instaura
O ar desaparece
Os pulmões definham
O coração só faz sístole
A pressão sobe
Os sentidos não são sentidos
E a falta de oxigenação do cérebro provoca as convulsões
A prisão se debate no chão para libertar o sentimento

A tristeza se instaurará
A vida fugirá
Os rostos empalidecerão
As mãos se degenerarão
As pernas em putrefação
O corpo cedera à tentação
E a gravidade sugara a matéria sem alma que um dia vida teve
A desistência do ser, causada pela persistência em negar o ser

~

Nada de pessoal. Foi a inspiração que me surgiu no momento adequado, propiciando um novo post.
Até outro tempo, pessoal!

P.S.: Acredito... que estou de volta!

*Trecho da música "Torch", Alanis Morissette, "Flavors of Entanglement", 2008.

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NOTA

Posted by Odir Macêdo Neto on 16:47 in
Belém, 7 de junho de 2008.

Mais uma vez..., meu pc deu problema... Sem posts até julho!
Até lá!

Abraços,
e até os novos tempos do segundo semestre!

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"Quem disse que pra se estar presente, tem que se estar perto?" - clichê

Posted by Odir Macêdo Neto on 23:22 in
Belém, 6 de maio de 2008.

Um clichê básico pra título de post. Estava hoje lendo algumas coisas por esse tão vasto mundo da internet, quando encontrei um antigo depoimento que mandei à uma amiga distante. O depoimento tratava da distância e da saudade que um sentia do outro, lembrava com sutileza alguns momentos bons dessa amizade e reforçava que os dois estariam sempre dispostos a repetir a dose, por muitas e muitas vezes.

Fiquei encantado, e por que não dizer, dislumbrado, com as palavras que escrevi naquele dia. Devia estar inspirado [parágrafo com modéstia zero]. Por isso, resolvi usar a mágica do Ctrl+C & Ctrl+V e publicar o depoimento para todos os que interessados estiverem. Para quem sabe, ler e refletir. Ler e gostar. Ler e usar mais mágica. Afinal, o que um vive no ocidente, o do oriente pode também ter vivido...

te amo muito
sei lá
a gente tá loooonge
tão loooonge
mas loooonge mesmo
tá bom, tá bom... também não é assim
se um tivesse disposição, era só atravessar o rio e pronto, não é?
"hehehe"
mas não é bem assim
mas cê tá perto de mim
apesar de longe
cê tá bem aqui
apesar de tu estares lá, aí, não é?
mas cê tá perto
tá perto porque eu lembro de ti quando eu tô me sentindo soziiinho
eu lembro de ti quando eu lembro daquilo que eu mais gosto nos amigos
a presença
e presença cê marcou em mim
sentaaaado... na grama, no chão, no banco, na cadeira...eu vejo a gente... conversando
e cê me contando as tuas coisas
e eu contando as minhas
e um ouvindo e o outro falando
e fluia numa perfeita sincronia
era bom
nossa, como é bom!
sinto saudades disso
e de umas presepadas nossas!
lembra...?
bem, eu não tô lembrando de muitas
por isso... é pra isso que eu tô querendo muito sentar de novo contigo
no chão, na grama, sei lá...
só pra tu vires me lembrar das nossas coisas que só a gente sabe, sabe?
lembra eu!
saudades!
beijo.

Abraços a todos e... Até outro tempo!

P.S.: Fiz algumas alterações. É incrível como o assassinato tem sido tão freqüente nos dias d'hoje.

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"Há algo de ameaçador num silêncio muito prolongado". Sófocles

Posted by Odir Macêdo Neto on 00:25 in ,
Belém, 28 de abril de 2008.

Eu acordei. Eram exatamente 14:57 quando eu fui verificar as horas no iPod. Levei um baita susto, mas depois aceitei a situação. Era só mais um domingo em que eu acordava tarde. É evidente que dessa vez eu exagerei, mas era compreensível. Tinha ficado até umas duas horas assistindo o filme As Horas, que eu tinha alugado pra passar mais um desses tão solitários fins de semana.

O filme o qual estou falando me inspirou a colocar aqui um post tão reflexivo, a começar pelo título. A história contada no filme, que ganhou tantos Oscar, concorreu a outros tantos e premiou à, então renomada, atriz, Nicole Kidman, é a de três mulheres, entre elas, Virginia Woolf, também renomada e importante escritora inglesa do século passado, que se vêem em situações conflituosas onde o principal ponto em comum entre elas, que vivem em épocas diferentes - Virginia, anos 20, outra nos anos 50 e a última, 2001 - é o dilema que enfrentam: viver para a felicidade de outros ou satisfazer as próprias necessidades. Pelo menos foi isso o que eu entendi do filme e através da sinopse do mesmo. Li também, num dos comentários do diretor, Stephen Daldry, que o filme fala das lutas que tantas mulheres tem de viver e que muitas vezes não é levado em consideração, pois elas sim são exemplos de coragem e força.

Mas, não foi exatamente para isso que vim postar. Tá certo... O filme parece bom, e, sinceramente, é bom. Além da complexidade, há também um trabalho brilhante das três atrizes que interpretam os papéis principais: além de Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep. Porém, é exatamente essa complexidade que percebi existir no filme que me inspirou a vir até essa escrivaninha, organizar as minhas idéias e colocá-las de maneira - eu juro que tento - que todos possam entender.

Então... Vamos lá...

Continuando o dia... Depois de me dar conta que estava realmente tarde, fui preparar o meu almoço para depois tomar um banho e procurar alguma coisa para fazer. Eu sei que deveria ter sentado em algum lugar da casa e fazer alguns exercícios de Física ou Matemática, mas pensar nos esforços tremendos que minha família tem feito e nos sacrifícios horrendos aos quais eu tenho que me submeter para conseguir entrar numa faculdade não foi suficientemente forte para me fazer desistir de vir ao computador e caçar futilidades. Ou seja..., não estudei.

Conversando com os amigos pela internet, me deparei com algumas frases bonitas e resolvi procurar mais algumas num site do Wikipédia, o Wikiquote. Resolvi colocar na busca a palavra silêncio e uma verdadeira lista de citações envolvendo o silêncio me fora apresentada. Li um pouco aqui e um pouco ali, e achei essa... Que deu título ao post de hoje.

Ele diz muita coisa pra mim. Não sei exatamente explicar o que, mas ele me mostra, me revela, me conduz, me passa, etc... muita coisa. Aí, comecei a elaborá-lo em um texto, e comecei a pensar o que essa citação tinha a ver com a minha vida. Afinal, um blog é extremamente algo pessoal, e muita das coisas que coloco aqui são sobre minha pessoa. Então, vasculhei em minha mente alguma coisa, algum fato, algum momento, algum algo que tivesse uma conexão com a frase de Sófocles.

Não demorou muito para eu ver que o silêncio, o tema central da citação, a palavra-chave para encontrá-la, estava ao meu redor. Olhei para os lados. Senti os ares. Toquei o mouse... É, eu estava simplesmente cercado pelo silêncio. Eu respirava silêncio. Eu sentia o silêncio. Eu saboreava-o. Enxergava-o. E o mais interessante... Eu escutava o silêncio. Isso mesmo... Eu estava mais uma vez sozinho em casa, sem nada de interessante para fazer, sem ninguém para me fazer companhia e sem um som para me fazer animado.

A solidão que eu passo, quase todos os fins de semana, não me incomoda na maioria das vezes. Não me incomoda porque existe dois tipos de solidão. A solidão presente, a carnal, a de sentido material, e a solidão de fato, a de espírito, ou, como uma vez denominei, o pior sentimento que existe.

A primeira faz menção àquele "sozinho" que sinto, o sozinho por não ter ninguém ao lado, ninguém para conversar, ninguém para tocar, ninguém para dividir o mesmo ar e para trocar os calores. Não sei se sabiam, mas somos seres liberadores de raios infravermelho! Bem, deixando a Física de lado... Essa solidão pode ser benéfica para aquele que a sente. Pelo menos no meu caso, pois, durante essas sessões de solidão, faço longas e intensas reflexões sobre um monte de coisas. Às vezes acontece de termos que viver essas sessões forçadamente, e é incrível, como também acontece, nos vermos aceitando-as pacificamente, não sendo isso uma regra. Entende? Como se olhássemos e disséssemos: "não tem jeito? então vamos pensar..." Hum... Curioso. Vamos falar da segunda solidão, porque dessa acho que já falei bastante.

A segunda solidão, a ruim, é aquela que sentimos quando estamos em qualquer lugar. Não existe local para senti-la. Existem razões, isso sim. A gente pode estar só, pode estar com alguém do lado, pode estar no meio de uma multidão, no meio de uma grande festa, onde se transborda de alegria, ou no meio de um velório, que encharcado está de tristeza. Essa solidão é a de espírito. Sente-se essa solidão porque... Bem... Existem muitas razões, como disse. Esses podem ser os mais variados, e como sei que 9 entre 10 pessoas já se sentiram assim, vou deixar para vocês a missão de determinar os tantos motivos. Se você é aquele 1 que nunca sentiu, então deduza.

Então, depois de especificar cada solidão... A primeira, a que sinto, é acompanhada, quase sempre, de silêncio. E o filme, o dia, o mês, a semana, até o tempo lá fora, colaboraram para mais uma elaboração de post. É esquisito colocar uma coisa tão sem graça, reflexiva, a ponto de ser triste e depressiva. Uma estranha, como diria a Myss, "sensação de saudosismo" deve estar sendo transmitida com esse post. Não que eu queira, mas aconteceu...

Não quero mais que aconteça... Só isso...

Vejo-os em outro tempo.

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Depois de uma fatídica semana... Foi a gota d'água

Posted by Odir Macêdo Neto on 23:41 in
Belém, 20 de abril de 2008.

Assistindo ao dominical programa, surgiu-me a ira, a idéia e a invenção. Caberia a mim dar somente um título a esse "poema", mas creio que ele não seria o bastante para deixar o que vem a seguir claro e compreensível, porque ele mesmo seria indecifrável. Portanto, vejo que terei que deixar um "manual". Pois cá o deixo:

Coluna da esquerda: a fala.
Coluna da direita: o pensamento.
Coluna do meio: meu ato.

Agora sim... O título:

~ Nem o dvd exigido pelos entrevistados pode captar essas informações ~

Depoimentos
Sentimentos
Nossos lamentos
Confundidos pelas palavras de outrem
Pelas letras proferidas
Mentira imensa
São as letras proferidas
Pelos causadores de porfia
Visão Intensa
Que causaria o mais alto alvoroço
O mais alto lucro
O mais longo cheque
Falamos
Soltamos
O verbo, o sujeito, o predicado
... a menina
Desenhamos
Enfeitamos
O quarto, no vidro, a história
... a versão
Fragmentos
Procedimentos
De uma coisa real e inteira
Passamos sem culpa, mas com amargura
Porque ela com raiva julga
Ela sem razão acusa
Porque nós com a mão no coração choramos
Com a verdade em carne e osso lutamos
Para resplandecê-la ao mais alto monte
Para revelá-la ao mais cego dos homens
Para nivelar as mais péssimas depressões
Que sem razão nosso coração não cura
Fatos
Atos
Rima fácil, clichê, bobagem
Mas clichês dão lucros...
Força
Empenho
Rima imperceptível, difícil, árdua
E nesse teatro aceitam meia, inteira..., de graça...
Meus filhos
Nossos filhos
Choram, corações, os nossos
Os deles
Afastados, estávamos, deles, dos corações
Do dela
Doce docinho açucarado
Da mais límpida e pura noite foste criada
E nenhum descontentamento nos trouxe
De tão pura e verdade
E doce e açucarada
Seres aos nossos corações... Por que razão?
Não
Não
Pensamentos rápidos
Eles surgem nessas cabeças
Vão
Vão
De tamanha estranheza a uma forte eficácia
Tudo flui, tudo sai... Viu só como é fácil?
Chorei
Chorou você também
É difícil olhar o sol
É difícil ver meus frutos e...
Já não conseguimos nem a fome matar,
... ela não vive.
Tentativas de levar uma vida
De tentar levar a vida, mas não dá... E também...
Ontem a dança surgia,
Dançávamos, mas pensávamos,
Seus passos ali um dia estavam.
É... Foi mesmo...
Verdade
Verdade
Conselhos eu ouvi
Ainda chances temos a conseguir
Clichês
...
Cativam os corações, foi o que disseram
Pois espremam de vós o que de mais triste lhes há
A carne
O verde
O branco
A areia cobre dessa vez, e não o mar
Mar que ela tanto ama... A piscina... A moto
Com os olhos sobre o branco e sobre a areia
Juramento... Compromisso... Pacto
E...
Todos os dias nos perguntamos a mesma coisa
É...
Deus nos mostrará
Ele vos revelará
Lembra o banheiro!
O banheiro!
Isso os afetou tanto
Posso ver seus fígados estremecerem com o coração
Essa foi boa!
Foi boa!
Mas acho que de exagero já basta
Mas foi boa!
Felizes éramos
Felizes éramos
Não entendemos
Não faríamos
Nunca
Jamais
Como...?
Por que...?
Acreditamos!
Verdade
Invenções
Justiça

Chega!

Desligo
Fecho
Oro
Peço
Durmo

Odir Macêdo Neto.

Até outro tempo.

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20 Pills e etc... e um Questionário...

Posted by Odir Macêdo Neto on 22:34 in ,
Belém, 16 de abril de 2008.

20 pills and two drops of tears into an absinth's dose... Esse seria o nome de um álbum, se eu fosse cantor...
Alguns tempos... Esse será o nome de um livro auto-biográfico, que eu ainda hei de lançar...
Sem Comentários... Esse será o nome de uma coleção de crônicas e textos variados de minha autoria, que um dia, espero ainda... lançarão em minha homenagem, logo após a minha morte...
...Para os últimos dias... Esse será o nome do filme que eu gostaria de fazer, dirigir, criar e receber prêmios por ele
Não sei exatamente a função dessas palavras... Digamos que neste exato momento eu esteja passando por um momento em que nem eu mesmo consigo entender a subjetividade de minhas palavras...
Momento Luna... Essa será uma expressão, futuramente muito usada, para denominar aquilo que nós usualmente chamamos de "Momento Reflexão"...

Mas... Vamos deixar de "léro-léro"...

Boa noite, a todos! Hoje é um dia... normal. Como outro qualquer... E, infelizmente, não vejo o que escrever e não vejo sobre o que falar... Digamos que eu esteja sofrendo de uma espécie de crise, a qual nem eu mesmo consigo designar, nomear ou intitular, exatamente pelo fato de estar sofrendo uma espécie de crise que me impede de criar e procriar palavras.

Para tanto... Para tanta ausência de pensamento construtivo... Para tanta escassez de uma coisa que tanto aprecio nos momentos de elaboração de um post...: Idéias! Venho colocar um questionário que me foi mandado essa semana por uma amiga distante. Distante que eu digo é distante de distante. E não distante de ausente. É "purkê" "tá" longe "mêmo"!

Bem... Logo abaixo... Meu Questionário... Deliciem-se e saibam mais um pouco sobre Odir Macêdo Neto... Se é que isso pode ser considerado uma "dilííça"!

"
01- Que horas são??
22:35... daqui pro final, serão vinte pras onze...

02 - Nome?
Odir N. de Macêdo Neto.

03-Quantidade de anos realizados?
16.

04-Com Tatuagens?
Não... Tenho muito medo em fazê-las, mas se algum dia a loucura me subir a cabeça, pretendo fazer uma dentro da boca... Porque se for pra fazer, farei logo do pior e melhor jeito!

06 - Piercings?
Não.

07 - Já foi à África?
Ããã... não!

08 - Já ficou bêbado?
Também não...

09 - Já chorou por alguém?
Humm... Pela minha mãe..., pela minha avó..., pela minha irmã... É... acho que só.

10 - Já esteve envolvido em algum acidente de carro?
Aham... Foi emocionante! E de vez em quando me pego pensando no quão rápido e lento foi aquilo... Viaaagem!

11 - Peixe ou carne ?
Carne.

12 - Música preferida?
Se o critério pra ser preferida for “aquela música que tu não rejeitas”, eu então diria: The Humpty Dumpty Love Song – Travis. Simplesmente por ser minha e somente minha.

13 - Cerveja ou Champanhe?
Champanhe... Cerveja é amargo, velho!

14 - Metade cheio ou Metade vazio?
Um meio termo pra isso não seria... As duas coisas!(?)

15- Lençóis de cama lisos ou estampados?
Estampados.

16 - Filme preferido?
Tomates Verdes Fritos

17 - Flor(es)?
Hããã... Pra relembrar a infância... Raflésia!

18 - Coca-Cola simples ou com gelo?
Com gelo... E pode botar aquela rodelinha de limão que eu aceito!

19 - Quem te enviou esse email?
A Clívia!

20 - Quem dos teus amigos vive mais longe?
Putz... A maioria dos meus grandes amigos moram longe... Não ia caber aqui... Digamos que... eu moro longe dos meus amigos.

21 - O melhor amigo?
Ultimamente, eu tenho sido meu melhor amigos, mas... Minhas meninas de Macapá, minhas meninas de Belém... E Deus, né!

22 - Quem você acha que vai responder a esse e-mail mais rápido?
A Luna! Tipo... Ela me dá moral!

23 - Quantas vezes você deixa tocar o telefone antes de atender?
Umas três, quatro vezes...

24 - Qual a figura do seu mouse-pad?
Uma propaganda básica de remédio (ganhei da minha tia médica).

25 -Tem namorado(a)? Há quanto tempo?
Não.

27 - Mulher bonita?
Tipo... Ela é um tipo de molde pras mulheres que acho bonita... a Ruth Jamison de Tomates Verdes Fritos.

28 - Pior sentimento do mundo?
Solidão

29 - Melhor sentimento do mundo?
Amor, com certeza... Sempre ele!

30 - O que uma pessoa não pode ter para ficar com você?
Não pode ter a vontade de não querer ficar comigo.

31 - Qual o primeiro pensamento ao acordar?
“Eu não agüento mais! Vou parar de estudar! De acordar cedo! De tudo!!! Vô virar hippie!”

32 - O que uma pessoa tem que fazer para te conquistar?
Não sei. Isso é muito relativo. A gente é conquistado por cada tipo de gente, chega dá vontade de se perguntar: “Hãã?”

33 - O que você nunca tira?
O olho!? Dãã! Tipo... Não tem resposta pra essa pergunta!

34 - O que é que você tem debaixo da cama?
Sei lá! Tenho inté medo!

35 - Qual a pessoa que talvez não te responda?
A Clívia, porque ela me mandou... (não é plágio, Clívia... é adaptação!)

36 - Qual aquele que com certeza vai te responder?
A Luna, porque (a resposta da pergunta nº 22)

37 - Quem você gostaria que te respondesse?
Todo mundo! Inclusive você aí!

38 - Uma frase:
Não tenho exatamente uma... Mas as pessoas costumam ligar essa frase a mim...: “Why’s it so hard to tell you what I want? Why can’t you just read my mind?” – TRADUÇÃO: “Por que é tão difícil te dizer o que eu quero? Por que você não simplesmente lê a minha mente?” (Alanis Morissette – There R the Thoughts)

39 - Que dia é hoje?
16 de abril de 2008.

40 - Qual livro você está lendo?
A Bruxa de Portobello – Paulo Coelho... Mas é a mesma coisa que estar lendo livro nenhum... Eu quase não pego nele.

42 - Uma característica sua:
Eu tenho renite!

Obs: Terminei e já são 23:00!
"

Vejo-os em oooutro tempo!

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Sóóó pra não abandonar...

Posted by Odir Macêdo Neto on 20:28 in ,
Belém, 31 de março de 2008.

Admito, admito. Escrevo agora com a única e principal intenção de não abandonar o meu blog. Pobre, ele.

Escrevo agora com a missão de cumprir com a promessa que fiz a mim mesmo: fazer esse blog ser o meu blog pro resto da minha vida. Medo tenho, eu.

Escrevo agora com a verdade estampada na minha cara e que me incomoda e que luto e vou continuar a lutar para que então esta, verdade malvada, se esvazie e se desintegre. A verdade de que logo abandonarei este blog, essa é.

Mas vou fazer de mim mesmo uma dívida. Externa, ela é. Eterna, quero que seja. Do tipo "países da América do Sul", do jeito "Continente Africano", sabe...? Aqueeela, que está encravada, impregnada, enfim... Já faz parte da natureza do lugar, entende?

Bom... Assim será o meu blog, e não será a verdade que vai me fazer desistir. Não vai ser a realidade que me fará enxergar as circunstâncias em que me encontro e que me dará motivos para cessar em escrever.

...

Não! Nunca! Escreverei sempre! Lutarei sempre! Brigarei sempre! Tentarei sempre! Porque o que quero é lutar contra as angustiantes verdades dessa vida! Quero fincar o meu nome como Armstrong fez com a bandeira americana sobre o solo lunar. Sei que não é tão bom exemplo, citar os americanos, mas foi o que me veio a mente. Bem... Quero mostrar o que sei! Quero escrever! Quero provar! Quero mostrar pra mim mesmo que consigo chegar lá!

E nunca, nunca... Repito: nunca! Nunca mais escreverei com a única intenção de não abandonar; com a única intenção de deixar escrito; com a única intenção de preencher, de enfeitar... Nunca mais brincarei desse modo com o meu blog! Nunca mais brincarei desse modo com o meu País! Nunca mais brincarei desse modo com a minha vida!

Porque sério, levo a vida, eu...

Até outro tempo...

P.S.: O novo CD da Alanis, tema do post anterior, não será mais lançado no dia 25 de maio, como previsto. Foi adiado para 4 de Junho, se não estou enganado. Escrevo mais em outro tempo desses.

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A gente demora, mas não falha em voltar!

Posted by Odir Macêdo Neto on 23:24 in
Belém, 22 de março de 2008.

Ó, leitores amigos! Ó, leitores desconhecidos! Ó, leitores que quiçá existem! Eu voltei, apesar de demorar tanto em voltar, mas eu voltei! Demorei tanto, mas por motivos, se me permitem, muito idiotas e bobos... Pelo menos no meu caso: essa não é a primeira vez que fico sem internet por mais de trinta dias (ano passado eu fiquei sem internet desde janeiro até o início de novembro... só conseguia acessar por lan houses) por causa do infeliz computador que me pertencia.

Enfim, tirando detalhes e mais detalhes e resumindo o máximo possível, digo que o que interessa é que estou de computador novo - apesar de meio capenga, apesar de ter seis meses de uso, somente -, internet ok e ânimo e disposição no auge. O tempo não me é tão abundante - tô poético hoje - pelo fato deste ser ano de vestibular e muito me exigir - tô estudando, sabia!? Bom, estou de volta, e com muitos posts a escrever.

Vamos então ao que interessa: uma notinha rápida e básica, pra não deixar esse post tão pequeno e unicamente de cunho "dar satisfações àqueles que esperavam mais".

Alanis Morissette, minha tão querida ídola, no topo dos meus gostos musicais, na 1ª posição do meu top "melhores compositoras", está para lançar seu novo álbum, entitulado Flavors of Entanglement, após dois anos longe da mídia, apesar de não ter parado de fazer suas turnês.

Em 2005, Alanis lançou dois álbuns: Jagged Little Pill Acoustic, comemorativo de 10 anos do lançamente de seu primeiro cd, o Jagged Little Pill, e The Collection, também em comemoração aos seus 10 anos, só que dessa vez, de carreira, contendo este uma música inédita, apesar de regravação: o hit do cantor Seal, Crazy.

Embora tenha lançado dois cd's em um ano só, como se estivésse tentando compensar os dois anos que ficaria distante, os fãs de Alanis - grupo no qual eu me incluo - anseavam por mais; para tanto, duas músicas estiveram rondando os seus/nossos ouvidos: Not As We e Underneath, essa última com direito a clipe. Mas nada tido como oficial pela própria Alanis.

O que importa, é que passados dois anos, Alanis Morissette vem com seu novo álbum, contendo Not As We e Underneath, que terá clipe novo, de acordo com anúncio da própria cantora em seu site (oficial), já que o vídeo que saiu rolando pela net - no próprio YouTube, se quiserem conferir - não era, como já disse, tido como oficial por ela, apesar de ser bem produzido e... ah, tenho que dizer...: muito louco!

Agora, o que me deixa encucado é a ausência de previsão para o lançamento. Acredito que só tenhamos especulações, e eu, como bom especulador que sou - arrasei geral no post do Cloverfield -, tenho que deixar aqui a minha. No site oficial da cantora, vemos uma espécie de calendário na parte superior da página; lá, um dia parece estar marcado como especial: 20 de maio. Acredito eu, que seja a data do lançamento de Flavors of Entanglement.

Portanto, o que devemos fazer é crer que, mais cedo ou mais tarde, teremos coisas novas de Alanis Morissette, e teremos uma renovada de sons e trilhas sonoras em nossas vidas - quando digo nós, quero dizer nós, os que ouvem Alanis. Renovação essa que deveria ser feita uma vez por ano, como fazem nossos artistas nacionais. Mas creio que se não tivesse demorado esses dois anos e um pouquinho, não teríamos sentido essa emoção...

Aguardo!
Uns amplexos e até a próxima!

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Cloverfield & Cadáveres

Posted by Odir Macêdo Neto on 23:32 in ,
Belém, 8 de fevereiro de 2008.

Hoje, por incrível que pareça, após dois dias seguidos postando, o que é incrível mesmo, porque isso nunca me aconteceu, e olha que já tive umas dezenas de blogs, eu não tenho exatamente um tema sobre o qual comentar, falar, discutir..., enfim. Detalhe: esse é o terceiro dia seguido. Mas ainda assim... não tenho muita coisa.

Mas sempre cuidado! É quase certo que em todas as vezes que eu começo um post sem ter um assunto exato em mente eu vá escrever muito, sobre muita coisa. Resumindo, um looongo post. Mas, vamos lá...

Ontem, vagando pelos corredores dessa nossa querida internet, a qual me fez pensar e filosofar e descobrir que a sigla www não significa world wide web, e sim what a wonderful world, afinal..., que mundo maravilhoso é esse a internet, não é? Apesar dos pesares... Mas voltando... Estava eu, ontem, bem depois de ter postado aqui, quando me deparei com algumas notícias bem interessantes e outras bem fúteis, por sinal, nessa minha caminhada.

Uma delas foi a estréia do filme Cloverfield - Monstro aqui no Brasil. Um, desculpe-me a expressão, puta do filme eletrizante. Eu, com minha mania e adoração por filmes que contém ação, destruição, correria, resultados apocalípticos e muita, muita adrenalina, não pude deixar de admirar umas cinco vezes o trailer do filme e ler as tantas críticas e notícias sobre ele.

Para provar esse meu gosto por esse estilo de filme, cá estão aqueles que são considerados os meus favoritos: O Dia Depois de Amanhã, Armagedon, Volcano, O Inferno de Dante, Twister, Impacto Profundo e, por que não dizer, Titanic. É, isso mesmo... Titanic. Todos esses são filmes com muitos efeitos especiais, bem produzidos e com suas catástrofes. Mas quero também colocar que essa é uma realidade que só desejo ver nos cinemas, nunca em nossas vidas! Porque o que me empolga é o trabalho desenvolvido pelos diretores, produtores e outros "ores" da vida hollywoodiana.

Voltando, mas uma vez, voltando... O filme, que estreou nessa sexta, já arrecadou mais de 40 milhões de doláres nas bilheterias americanas, sendo que a produção do mesmo custou algo como 20 milhões (é que os valores exatos não me vêm a cabeça). Trata-se de uma espécie de invasão na cidade de Manhattan, NY - isso mesmo, nossa amada e sempre avacalhada New York City -, por uma espécie de monstro monstruoso, com prováveis dimensões gigantescas. Prováveis porque não se sabe, ou pelo menos eu não sei, já que ainda não vi o filme, o formato, tamanho, aparência desse monstruoso monstro, que só é revelado no cinema, pois nem no trailer do filme desvendaremos tal mistério.

Porém, eu, como jovem ser humano, sedento de informação, ávido por desvendar os mistérios que cercam o nosso planeta, pesquisei um pouco mais e descobri, hoje, no site Cineclick (www.cineclick.com.br), uma imagem que, creio eu, foi colocada lá propositalmente para despertar esse sentimento de procura e de investigação... Tenho sido bem exagerado e dramático nesse parágrafo, mas acredito que aquele que ver essa imagem vai ficar vidrado e empolgado como eu fiquei. Vejam só:

E não ignoremos a legenda, meu povo! O link do site não revela nada sobre essa imagem, também creio eu que para provocar uma dúvida e algo que pode ser (e deve!) lido nas entrelinhas. Bem no centro podemos analisar a face de um monstro. E outro detalhe é o relacionado ao local de onde essa imagem foi captada. Vejam só:
Bem, a dúvida que muitos estão sentindo já era esperada por mim. Porém, se você "sakô" de primeira aquilo que eu estou querendo transmitir... Meus parabéns! Mas voltando aos que não entenderam... A imagem do monstro, "raptada" do site Cineclick, não apareceu porque alguém na comitiva de imprensa do filme resolveu anunciá-la para matar a curiosidade dos tantos curiosos. Na verdade, não sei quem teve essa brilhante idéia ou recebeu essa brilhante dica de pegar o lado esquerdo do pôster do filme e colocar um efeito de reflexão sobre ela... Mas, foi exatamente isso que aconteceu.

Na parte esquerda inferior, muito, mas muito distante e pouco visível, vemos um lado do rosto do nosso suposto monstro. Quando ela sendo refletida, provavelmente por algum efeito do tipo "espelho" ou simplesmente invertendo-a horizontalmente e juntando-a com a original, o mistério é revelado! Não quero afirmar aqui que essa é a face do monstro. Mas como se trata de um site de respeito como o Cineclick e as evidências são bem sugestivas, impossível não acreditar. Porém, só vendo pra crer! Espero ainda nessa semana poder assisti-lo e confirmar tais suspeitas para vós...

Esse foi o grande destaque do dia pra mim. Agora, mencionei alguma coisa relacionado a futilidade... Pois é... O fútil ao qual me retrato é o da seguinte brincadeira que encontrei, também em uma dessas minhas viagens pela internet numa dessas madrugadas que nos são reservadas, já que não temos perspectiva de nada importante no dia seguinte - ainda estamos sem aula, ou, como gostam de dizer, enforcamos!

CadaverForSale.com
CadaverForSale.com - How much is your cadaver worth?

Bem tosco, não!? Como eu gosto de dizer...: "coisas de internet". Nesse site, podemos saber o valor do nosso cadáver! Não..., você não leu errado! Do nosso cadáver! Ou nosso corpo, como quiser... O valor do meu tá aí, ó! Mas, na verdade, tudo não passa de uma brincadeira: você acessa o link e nele você responde a uma série de perguntas do tipo idade, altura, se bebe, se fuma, o que geralmente come..., enfim, tudo isso para no final, após uma meticulosa soma feita, bem depois de uma minunciosa averiguação de cientistas renomados (o bom dessas brincadeiras é que você acaba entrando na onda delas), saber o valor do seu corpo. O único problema é que o site é todo em inglês, ou seja, quem não sabe...: ou se esforça para se lembrar das aulas de inglês no colégio e aplicá-las, talvez pela primeira vez na vida, ou pede ajuda ao nosso tão adorado dicionário ou não tão confiável tradutor e desvenda o significado de cada pergunta. É um daqueles... esforços necessários. Porque negar que isso é uma brincadeira útil - você não leu errado, eu coloquei útil mesmo -, isso ninguém nega!

Bem, no momento, é isso. Até outro tempo com mais coisas interessantes e/ou fúteis. "Vamo vê, né!?"

Em homenagem à Luna (boa sorte com o due ponti),
Buona Notte!

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"O preconceito humano é detestável" disse a UFPA...

Posted by Odir Macêdo Neto on 19:36 in ,
Belém, 7 de fevereiro de 2008.

O ser humano nasce, cresce, envelhece e morre. Essa é a tradicional estrada em que caminha o homem. Porém, no meio dessa "caminhada", parecem ter esquecido que nas entrelinhas existe o "aprender". E como na maioria das escalas, quando um item se faz ausente, toda ela se faz arruinada, e, como conseqüência, qualquer outra ação que se tente executar se torna impossível. O preconceito é fruto de uma dessas tentativas: a de tentar aprender a conviver.

Ele está presente em todas as situações possíveis e em todas as almas permissíveis, às vezes inconscientemente. É muito comum e fácil encontrar olhares repudiosos para quem se veste no meio de tantos cavalheiros e damas; para quem possui uma cor diferente, opinião diferente, ideologia a ser seguida diferente. O ser humano tem medo do diferente. Mas não do diferente relacionado ao novo, ao exótico, e sim do relacionado ao avesso, ao não igual.

Muitos são os que sofrem em ter que viver e, por que não dizer, aceitar a viver em meio a essas condições. Muitos também são os que, talvez de tanto sofrerem, optam por viver ao lado dos que os repudiam e passam a viver como eles. Custe o que custar. Esse é só mais um exemplo que prova o quanto que o preconceito está impregnado no mais humilde coração.

Há quem diga que, como se ama o amor e se odeia o ódio, o ser humano deveria ter preconceito do preconceito e ser preconceituoso com o preconceituoso. Mas não é essa a saída. Apesar dele ser detestável e as pessoas que o "praticam" também, não é sendo detestável que se vai chegar a uma solução. É detestando os próprios atos ruins, por menores que eles sejam, e mudando a própria natureza. Estúpido é aquele que diz ser imutável, pois ela é e pode mudar, sim!

Porque uma escala quando com todos os seus itens presentes se torna próspera.

Odir Macêdo Neto.