7

Foi bom até o fim

Posted by Odir Macêdo Neto on 00:43
Belém, 18 de maio de 2010.

Há 4 dias, notícia de morte. Meu avô, Odir Nascimento de Macêdo, o mesmo que me concedeu o nome, que me concedeu a honra de ser Odir Macêdo Neto, que me colocou como dependente legal, que me sustentou, me orientou, aconselhou, me formou - apesar de eu não mais poder vê-lo no dia de minha formatura, no dia de meu casamento, no dia do nascimento de meus filhos e tantos outros dias de felicidade, comuns à formação do ser humano -; esse, faleceu na manhã do dia 14 de maio desse ano. O sol despontava no horizonte e sua alma deixava seu corpo; o sol se punha no oeste e o seu corpo deixava nossos olhos para voltar ao barro do qual foi feito pelas mãos do nosso Pai.

O Grande Pai, Pai da eternidade, Pai de todos nós, a Ele dou graças pela vida do meu avô, pela oportunidade e privilégio de ter vivido, sorrido, curtido, chorado, amado, andado, caminhado, corrido, brincado, me divertido com meu querido avô. Por ter concedido a ele condições; condições que foram repassadas a mim para que trilhasse caminhos de sucesso; por ter concedido a mim a consciência de que é importante honrar nossos pais. E, como meu avô era mais pai do que avô, procurei honrá-lo. Acho que consegui.

Obrigado, meu Pai, pela vida que conheci, vi, aprendi, admirei, me encantei e amei.

Novos tempos virão. Não sei se vão ser fáceis. Mas Deus é conosco. Amém. Até.