Quem continua sem entender nada, levanta a mão! \o/
Continuando... Fiz a tal da ureterolitotripsia transureteroscópica (hehehe, nomezin difícil!). E estou, como já disse, em um período de reclusão. Um período de repouso, o chamado pós-operatório. Tomando alguns cuidados comigo mesmo, tomando alguns medicamentos, tomando uns quantos litros de água por hora, assim tem sido esse meu período de
conclave.
A estranheza disso tudo, o mais importante disso tudo, o que realmente me motiva a vir aqui postar, ou seja, o tutano desse post, é que eu tenho passado por um momento um tanto quanto perturbador em minha vida por conta disso. Perturbador porque... Já se imaginou vivendo uma semana recluso às quatro paredes da sua casa? Já se imaginou vivendo sete dias sem fazer aquilo que você habitualmente faz? Tá certo que pra isso existem as férias, mas pelo menos nas férias, você faz aquilo que gosta, ou pelo menos parte daquilo que gostaria de fazer. Então... Já se imaginou vivendo sete dias sem poder fazer aquilo que você realmente quer fazer, sem poder fazer aquilo que você tem que fazer, ou seja, as suas obrigações, e sem poder sair de casa nem para comprar um pão ali na panificadora da esquina?
Acho que deve existir gente que já fez, ou já passou por algo parecido. Então, companheiros de repouso obrigatório, acompanhem-me nas minhas idéias: o que deve passar pela cabeça de um cara que fica trancado em casa por sete dias?! Na verdade, o que deve ter passado pela cabeça de Odir Macêdo Neto?
A resposta? Nada! Exatamente isso, caros amigos. Nada! Na verdade, muita coisa, mas uso Nada como força de expressão. Afinal, quand
o se está em casa sem fazer nada, sem poder fazer muita coisa, e impossibilitado de fazer o que gosta, só resta pensar. E pensar quando não há opção, acaba sendo cansativo. Pensar deve ser necessidade, deve ser prazer, deve ser gostoso, deve ser um gosto, um hobbie, e não uma segunda opção. Se bem que nos dias atuais, com tanta coisa pra fazer, pensar acaba se tornando a sétima opção. Ou nona. Melhor..., a décima segunda. Não creio, acho que lá pra vigésima sexta depois de repetir umas sete vezes a vigésima quinta. Enfim, entendem o que digo? Creio que sim... Resumindo, pensando ou não, acaba sendo nada.
Descartando um pouco os exageros, peculiares à minha forma de expressão, devo dizer que fiz até alguma coisa e que pensar nem foi assim, a única opção por falta de outras. Estudei, é, isso eu fiz. Mas, estudar, principalmente aquilo que a gente não gosta muito, é chato. Vou ser sincero, é chato demais. Tá certo que o conhecimento nunca é demais, mas quando é degustado por livre e espontânea vontade, e não quando é empurrado na marra por livre e espontânea pressão, como costumam brincar. Desprezando isso, estudei o que tinha que estudar, e fiz algumas leituras, que acho que não teria feito, senão fosse a ureterolitotripsia.
Finalizando o post, a boa notícia é que havendo ou não gripe suína, assoprando ou não os ventos em São Paulo, caindo ou não o céu em cima dos "pób'véi" da Amazônia, vindo ou não o presidente iraniano fazer uma visita ao presidente de cá, terça-feira eu me liberto das amarras desse
conclave. E retomo a minha vida, estudando e estudando e me dedicando a estudar, para no final do ano celebrar com Brígida, Denisson, Ceiça, Renatinha e derivados a aprovação. E isso é uma verdade... Acabando ou não o tradicional modelo de vestibular, essa é uma verdade.
Abraços a todos os que tem o dom divino da paciência e até outro tempo.